quarta-feira, 31 de março de 2010

EVENTOS CULTURAIS

PRIMEIRA ASSEMBLÉIA DA ALUMIC

Professor Hélio (piluquinha), Carlos Brenha, (presidente da Alumic), Henrrique Araujo, (secretário executivo da Alumic), Jeferson do sax e Ruperto. (Foto: José Álfio)

Aconteceu no dia 27 de março de 2010, por volta das 10:30 da manhã , na Casa da Cultura de Luziânia, a primeira assembléia da Associação Luzianiense dos Músicos Interpretes e Compositores, gestão do senhor Carlos Brenha, atual presidente da Associação. Compareceram na assembléia 20 (vinte músicos), sendo que 18 (dezoito) assinaram a lista de presença. O banner da associação estendido no portal da sala principal marcava o início da apresentação das propostas de trabalho que nortearão o movimento musical da cidade. Dentre as propostas apresentadas mereceu destaque a criação de uma comissão de eventos da ALUMIC, responsável por consultorias, montagem e realização dos eventos da Associação. A comissão foi aprovada pelos associados presentes na assembléia e ficou constituída pelos seguintes membros: Sr. Gustavo Roriz, Henrrique Araujo e Valldinei Cardoso. Outro tópico apresentado se relacionou a realização da festa que marcaria a inauguração da ALUMIC, cujo local de realização e data ficou a ser definida. A taxa de contribuição dos associados ficou estabelecida em dez reais e gerou bastante discussão em torno dos benefícios gerados pela Associação. As reuniões da associação acontecerão todo o último sábado do mês, sendo assim a próxima acontecerá no dia 24 de abril às 10 horas na Casa da Cultura. Aos músicos e compositores da cidade nasce uma possibilidade de construção de uma entidade representativa do setor, que com certeza, o esforço de cada um aliado a união do grupo poderá fortalecer a entidade e gerar bons frutos ao movimento cultural da cidade. (Por: José Álfio)

terça-feira, 30 de março de 2010

ENVENTOS CULTURAIS

ARTESANATO DE LUZIÂNIA NO CAPITAL FASHION WEEK


Atesã e Artista Plástica, Jânia de Paulo Meireles, Presidente da Associação dos Artesãos de Luziânia no foyer do Teatro Nacional Claudio Santoro, expondo as peças do artesanato de Luziânia.(Foto: José Álfio, 2010)

Cerca de 25 artesãos da Associação dos Artesãos de Luziânia participaram da elaboração de peças de artesanato, produzidas exclusivamente para serem expostas em um dos maiores eventos de moda do Brasil. O evento aconteceu nos dias 18, 19 e 20 de março e atraiu diversos colecionadores e produtores de moda ao Teatro Nacional Claudio Santoro, que nesta edição de 2010, prestou uma homenagem ao músico e compositor Renato Russo. A presidente da Associação dos artesãos de Luziânia, Jânia de Paulo Meireles, comemora o sucesso do evento, nos informando que: “o stand do artesanato foi muito visitado, atraindo compradores principalmente da Itália, e que dali surgiram muitos convites para exposições das peças do artesanato de Luziânia”. O convite à associação para exposição das peças partiu de uma das organizadoras do evento, que pautadas nos critérios de qualidade e originalidade garantiram o sucesso da mostra. O material utilizado na confecção das peças constitui-se basicamente de arame e jornais reciclados, que entravam na criação de bolsas, lixeiras, portas-revistas, luminárias e pufes. Várias entidades colaboraram com a organização da mostra, dentre elas a Nave Terra, que auxiliou as artesãs de Luziânia na elaboração do design das peças e também com materiais para a confecção dos mesmos. Ressalta-se ainda a participação do SEBRAE GO e a Secretaria de Cultura e Desporto, que garantiu transporte, confecção de estrutura das peças e apoio logístico. O artesanato de Luziãnia ganha novo fôlego, ao participar de evento dessa magnitude, com a criação de peças ligadas ao setor da moda, o que pode garantir sustentabilidade e renda aos artesãos de Luziânia. É o nosso artesanato em franca expansão rompendo as fronteiras do regionalismo contribuindo ao fortalecimento da classe, à divulgação da cidade em outras paragens, além de inserir-se no desenvolvimento cultural da região . (Por: José Alfio)

NOTICIAS DA CULTURA

DELEGACIA DA ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL EM LUZIÂNIA

Macks Teixeira, professor Janilson de Oliveira e a professora Rosane Prado da Escola de Música Castelo Musical, na inauguração da 4ª regional da ordem dos músicos instalada em Luziânia Go. (Foto: José Álfio 2010)

Aconteceu no dia 26 de março, na escola de música Castelo Musical, que fica na rua Arthur Roriz, no setor Aeroporto em Luziânia Go, por volta das 15:00 horas, a reunião de instalação da 4ª Regional da Ordem dos Músicos do Brasil, seção Luziânia. A reunião contou com a presença do Delegado Geral da Ordem dos Músicos do Brasil, Sr. Macks Teixeira que apresentou a Sra. Rosane Prado Volpato, como delegada da 4º regional instalada em Luziânia. A indicação da professora e proprietária da Escola foi feita através de uma portaria da Ordem dos Músicos seção Goiás, com sede na Av. Goiás nº 625 6º andar do edifício Magalhães Pinto em Goiânia. A reunião contou com a presença do Presidente da ALUMIC ( Associação Luzianiense dos Músicos Interpretes e compositores), Sr. Carlos Brenha, membros da Banda de músicos do 10º Batalhão da Policia Militar, Professores da escola de música Mestre Seu Vô, alem de vários músicos da cidade, funcionários e alunos da escola. O Delegado Geral , nos informou que, existem duas categorias de músicos, o profissional e o amador, ambos para se inscreverem na ordem dos músicos deverão passar por um teste de comprovação profissional e de posse da carteira de músico pagar uma anuidade de 113,00 (cento e treze reais), o Delegado salientou ainda que todos os músicos que apresentarem dificuldades na elaboração das documentações, entraves e empecilhos de gestões passadas para liberação da carteira deverão encaminhar-se a 4º regional de Luziânia, que ora se implanta, para que possa ser solucionada, o mais breve possível, todos os casos relacionados às carteiras de músicos. O Delegado alertou-nos pela freqüência de falsos fiscais, agindo na cidade em nome da entidade como representantes da ordem dos músicos do Brasil. A Ordem dos Músicos é uma Autarquia Pública Federal de Fiscalização, ligada ao Ministério da Cultura e possui na sua constituição um conselho composto de dez conselheiros. Dentre seus objetivos destaca-se a fiscalização e a defesa dos direitos do músico. A professora Rosana Prado, indicada como Delegada Regional da ordem dos músicos do Brasil, escritório de Luziânia, ressaltou a função da delegacia que irá coordenar se colocando como parceira da associação dos músicos e que não medirá esforços na implementação de ações que valorizem a classe dos músicos em sintonia com os projetos de apoio ao movimento cultural da cidade. (Por: José Álfio)

quarta-feira, 24 de março de 2010

CASARÕES E MONUMENTOS HISTÓRICOS

HISTÓRIA DA CASA DA CULTURA NAS ESCOLAS DE LUZIÂNIA
Funcionários da Casa da Cultura na Escola Nova Vida. foto: Alencar Leite 2010)

A idéia de levar informações sobre a Casa da Cultura às escolas de Luziânia vem de encontro a necessidade de preparar os discentes e alunos, com informações previamente elaboradas sobre o nosso patrimônio histórico, no que pode gerar bastante expectativa aos alunos e professores com relação a Casa da Cultura. Uma posterior visita ao acervo municipal, deverá ser agendada para que os alunos possam conhecer melhor os aspectos históricos da cidade através do precioso acervo municipal, constituído de fotos e objetos antigos mantidos na Casa da Cultura. No dia 18 e 19 de março, uma equipe de funcionário da Casa da Cultura visitou a Escola Nova Vida, situada na Av. Joaquim Gilberto, Setor Norte Maravilha, para conversar com alunos do 3º ano do ensino fundamental, sobre os aspectos históricos e acervo da Casa da Cultura. O convite partiu da professora Cristina e da coordenadora pedagógica Monica Laura (ofcio 003/2010). Ao abordar o tema, numa apresentação um tanto quanto descontraída, o Diretor de Cultura se viu a frente de um enorme desafio, comentar os aspectos históricos ligados a casa da cultura, a uma platéia atenta, curiosa e bem comportada de aproximadamente 48 alunos. A turma de alunos, na maioria com oito anos de idade, manteve-se apreensiva e concentrada na apresentação. Logo no início, visualizava-se, na sala de aula, uma quantidade enorme de mãozinhas elevadas ao espaço, como se solicitassem respostas às indagações e perguntas a respeito do tema abordado. Sinal de que mesmo pequeninos, a maioria, mantêm atração e interesse pela história de Luziânia. A escola Nova Vida através do seu corpo docente valorizando a história da cidade cumpre assim uma função exemplar, “fazer com que os futuros profissionais conheçam e cultivem o respeito ao legado de nossos antepassados”, frente aos devastadores processos da globalização, que comumente diluem-se ou esquecem os valores, saberes e vestígios dos tempos antigos da nossa cidade. (Por: José Álfio)

sábado, 20 de março de 2010

EVENTOS CULTURAIS

EXPOSIÇÃO DE ARTE NO DIA DA MULHER

Artistas de Luziânia e Autoridades Municipais, no Saguão da Câmara de Vereadores por ocasião da inauguração da Exposição em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.Da esquerda para a direita: Guiomar, Ana Melo, Célia Melo, Maria Alice, Vereadora Cassiana Tomin, Iris Meireles,Japão, e Vereador Murilo Roriz. (foto: José Alfio,2010)

EVENTOS CULTURAIS

EXPOSIÇÃO DE ARTE NO DIA DA MULHER

convite da Exposição


Aconteceu no saguão da Câmara de Vereadores de Luziânia, abertura da exposição de arte (pinturas) em homenagem ao dia internacional da mulher. A exposição contou com o apoio da Câmara de Vereadores e Secretaria de Cultura e Desporto / Departamento de Cultura e foi organizada pela servidora municipal, Guiomar Leite, coordenadora da Casa do Artista – Galpão Cultural, que fica no bairro histórico do rosário e pela ALUAPLA (Associação Luziâniense de Artistas Plásticos), entidade organizada que congrega um número de aproximadamente 30 associados. O evento foi apresentado pelo cerimonial da Câmara de Vereadores que contou com a presença de autoridades municipais e com a participação de grande número de artistas da cidade. O presidente da Câmara de Vereadores Gastão Leite, disponibilizou o espaço cultural da Câmara para eventos posteriores, e nos afirmou que “A câmara de vereadores apóia os artistas da cidade”, em seguida, procederam-se à entrega de certificados de participação aos artistas presentes na exposição. O critério de seleção para participação na exposição foi democrático e aberto. Artistas iniciantes e artistas professores de arte participaram da mostra que homenageava as mulheres do mundo. A temática também não seguia uma determinação ou imposição, a maioria das obras apresentava como temática, à imagem da mulher, outras ressaltaram a sensibilidade feminina, espelhada em flores e paisagens.Participaram da exposição: A. Feitoza, nilvânia Andrade, Japão, Ana Melo, Iris Meireles, Guiomar Leite, Mira alves, Elizeth aparecida, Helio Rodrigues, Maria Luzia,Alaor melo, Naiara Zedes, Bianca Lima, Maria alice, Célia Melo, Tuira, André Luiz, Gabriel Coelho, Vera Froes. O evento foi coroado de sucesso e se tornou exemplar, pois em meio aos percalços e dificuldades de todos os artistas, a união da classe é, pois necessária e urgente, alem de constituir-se numa forma de solidariedade cultural, com aproximação maior do poder público municipal que muito pode fazer pelo desenvolvimento da arte e da cidadania contribuindo na valorização da nossa cultura.(por: José álfio)

sexta-feira, 19 de março de 2010

EVENTOS CULTURAIS

EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL DE PINTURAS DO ARTISTA ROBSON DE ABREU



PINTURA EM ESTILO ABSTRACIONISTA DO ARTISTA ROBSON DE ABREU (FOTO: José Álfio 2010)

Aconteceu no dia 10 de março de 2010, na Galeria de Artes do Centro de Cultura e Convenções de Luziânia, saguão do Cinema, a inauguração da exposição individual de pinturas do artista plástico Robson Abreu, da cidade ocidental, que fica próxima à Luziânia, entorno de Brasília Df. Robson é natural de Brasília e pinta a mais de dez anos. No ano de 2001 freqüentou o atelier do artista De Barros em Taguatinga DF, onde aprendeu várias técnicas de pintura. O artista monta seu próprio chassi e trafega por vários estilos que vai desde o figurativo ao abstracionismo. Nesta exposição o artista apresenta 25 telas que ficarão expostas até o dia 30 de março. Contatos 61-91097732 fale com Robson Abreu

EVENTOS CULTURAIS



ARTISTAS DE LUZIÂNIA E PÚBLICO EM GERAL PRESENTES AO COQUITEL DE INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE PINTURAS, DO ARTISTA, ROBSON ABREU (foto, camisa rosa), NA GALERIA DE ARTES DO CENTRO DE CULTURA E CONVENÇÕES DE LUZIÂNIA GO.(Foto: José álfio, 2010)

sexta-feira, 12 de março de 2010

EVENTOS CULTURAIS

FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO DO BLOCO DO MELÊTA



Integrantes do Grupo Mistura Fina da Cidade Ocidental e membros do MDS. Muleques do Samba do Parque Estrela Dalva, presença marcante na Festa de Confraternização do Bloco do Meleta no quintal da Casa da Cultura, Luziânia Go. (FOTO: José Álfio, 2010)

Aconteceu no dia 07 de março de 2010, no quintal da Casa da Cultura de Luziânia, a festa de confraternização do bloco do Melêta. Artistas, artesãos, músicos, autoridades municipais e empresários locais compareceram ao evento onde foi servido uma deliciosa feijoada, ao som de grupos de pagode e samba. A confraternização foi uma maneira de reunir os integrantes do melêta, para comemorar o sucesso de apresentação do bloco no carnaval 2010, além de seus coordenadores anunciarem a mudança do estatuto da associação, realizada em assembléia convocada, para esta finalidade, no mesmo dia da confraternização. A mudança estabelece a inclusão de atividades esportivas como novo objetivo do bloco. A atual presidente do bloco, Maria de Fátima Amaral (Mafalda), foi bastante elogiada no evento por seus trabalhos desenvolvidos a frente do bloco e do time de futebol feminino de Luziânia. O bloco do melêta agremiação de caráter sócio cultural, sem fins lucrativos, nasceu no bairro do rosário, na oficina de arte, no ano de 2005, quando da instalação do Departamento de Cultura em casarão branco de janelas azuis, daquele bairro, e veio como uma nova opção ao folião do carnaval de rua da cidade. O bloco do melêta surgiu como possibilidade de resgate do antigo grupo carnavalesco “Unidos do Tamboril” e constitui-se em nova opção ao folião do carnaval de rua da cidade. O Bloco buscou apresentar ao publico de Luziânia, os valores históricos e culturais da cidade, dando maior visibilidade aos compositores de Luziânia, artistas, músicos, percussionista e artesãos, lembrados na estrofe de seu primeiro enredo, de autoria do compositor Nei Brito, que diz: “vem brincar no bloco do melêta, vem brincar pegue pincel e prancheta”. Com o registro oficial do bloco, seu primeiro presidente foi o percussionista Paulo Teixeira, (Toby), posteriormente substituído por Lauriano de Oliveira (Carioca), que teve como diretor de bateria o mestre Marcos José Alves Reis (Ratinho). Esperamos que a mudança do estatuto possibilitem alternativas de captação de recursos e maior abrangência de atividades e participação da comunidade, entretanto torcemos para que ao bloco não perca sua essência e vocação, qual seja a de lutar pela valorização da cultura e da preservação do meio ambiente, pois o melêta também é ecologia e pura arte. (Por: José Álfio)

EVENTOS CULTURAIS

PRIMEIRO FESTIVAL DE DANÇA DE LUZIÂNIA.



O público, na maioria jovens, compareceu ao Primeiro Festival de Dança e superlotou as dependências do Teatro Muncipal de Luziânia. (Foto: José Álfio. 2010)

EVENTOS CULTURAIS



PRIMEIRO FESTIVAL DE DANÇA DE LUZIÂNIA
Aconteceu no dia 06 de março de 2010, o primeiro Festival de Dança de Luziânia, no Teatro Municipal Benedito de Araújo Melo. O evento contou com apoio da Secretaria de Cultura e Desporto / Departamento de Cultura e constituiu-se em verdadeiro sucesso de participação popular. O público, estimado em aproximadamente quinhentas pessoas foi agraciado pela brilhante apresentação de doze grupos de dançarinos oriundos dos diversos bairros da cidade. O espaço do Teatro Municipal ficou tomado por adolescentes e familiares que assistiram de perto a performance dos dançarinos que se revezavam no palco. O evento sob a coordenação do Grupo S.P.A. (Suwing Puro Axé), homenageou o ex-integrante do Grupo Richard e contou com a apresentação do dançarino Vinicius Soares de Araújo auxiliado por Jiully Silva de Oliveira, integrante do S.P.A. (adolescente). O primeiro Festival de Dança de Luziânia pode ser o germe instalador de um grande festival de dança regional, e abrir novos horizontes para a profissionalização do setor, através de oficinas e intercambio cultural. O movimento cultural da cidade abre novas frentes de manifestação da criatividade e do espetáculo cultural. Que os grupos participantes do evento perseverem na direção da união e da busca do aprimoramento profissional, no sentido de que possa proporcionar ao público de Luziânia espetáculos emocionante e questionadores, bonito de ver como foi o primeiro festival de dança no teatro municipal de Luziânia. (por: José Álfio)

quinta-feira, 11 de março de 2010

CASARÕES E MONUMENTOS DE LUZIÂNIA



Saturnino Meireles e Olivia Palestino Meireles, antigos proprietários da Casa da Cultura de Luziânia Go. (Foto: Acervo municipal, Casa da Cultura)

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A CASA DA CULTURA DE LUZIÂNIA
(elaboradas por alunos da rede pública de ensino)


1 - Quem fundou a Casa da Cultura?
Fundada na Administração do prefeito Walter José Rodrigues.
2- Qual a importância da Casa da Cultura?
Instituição de grande importância na preservação da história de Luziânia, pois talvez seja a única que preserva e cuida do acervo histórico municipal, ali se encontra os objetos históricos, fotos antigas e cópia dos documentos históricos do historiador Gelmires Reis.
3- Por que não se valoriza a Casa da Cultura?
Pelo contrário, a Casa da Cultura é bastante visitada e valorizada pelas pessoas que a freqüentam, pois ali se encontra parte da história da cidade, um testemunho vivo que pode ser constatado através de fotos antigas e objetos que pertenceram aos antigos moradores de Luziânia.
4- Quem foi o “Arquiteto” da Casa da Cultura?
O almanaque de Santa Luzia de 1920, de autoria do historiador Gelmires Reis, cita como principais pedreiros daquela época, o Sr. João Cândido dos Santos, Ernesto Nolasco Bueno, Joaquim Lopes da Silva, Cândido Lopes da Cunha, Benedito Rodrigues Machado, Manoel Esteves de Mattos e Delfino Bispo Pereira. Provavelmente um deles pode ter sido o construtor da Casa da Cultura.
5- Em que ano a Casa da Cultura foi fundada?
Em 29 de setembro de 1979
6- A população Luzianiense reconhece a importância da Casa da Cultura?
Sim, a grande maioria visita a casa da cultura, entretanto um trabalho de sensibilização para a valorização da história deve ser empreendido continuamente, para que a Casa da Cultura cumpra sua função no cenário cultural da cidade.
7- A Casa da Cultura recebe quantas visitas por semana?
Em média 20 a 25 pessoas por semana, porem a visitação aumenta com a participação de alunos das escolas públicas e particulares, o que pode aumentar para uma média de 60 a 80 pessoas. Em temporada de eventos, este número eleva-se para 250 a 300 visitantes, na semana do evento.
8- O que a Casa da Cultura representa para cidade de Luziânia?
O reconhecimento de que os construtores e edificadores da civilização que aqui se desenvolveram, tem uma história, e que precisa ser preservada.
9- Por que a Casa da Cultura foi construída no centro da cidade?
A origem da cidade e construção das primeiras residências se deu no bairro do rosário, em função das minas auríferas ali encontradas pelos bandeirantes. Antes de funcionar como casa de cultura, o casarão provavelmente serviu de moradia e de estabelecimento comercial dos antigos santa-luzianos, e fica próximo do centro comercial de Luziânia.
10- Qual o objeto existente na Casa da Cultura que chama mais a atenção das pessoas?
Uma Câmara fotográfica que pertenceu ao Sr. Antonio Siqueira, as Caçambas, instrumentos de montaria antiga para damas e o galo empalhado.
11-Qual o objeto mais antigo e Qual é o mais recente?
O mais antigo provavelmente seja o “candeeiro”, tesoura, rádio e roda de fiar, e o mais moderno, caixa registradora e um rádio amador de pequeno porte.
12-Qual a historia do objeto de maior destaque na Casa da Cultura?
A história da Caçamba, e do galo empalhado que você pode conferir no blog da cultura: WWW.casadaculturadeluziania.blogspot.com,
13- Qual a matéria-prima utilizada na construção da Casa da Cultura?
Madeira, principalmente a “aroeira”, adobe, pedra e barro.
14- Atualmente quais são as pessoas que trabalham na Casa da Cultura?
Na Casa da Cultura funciona o Departamento de Cultura e trabalham ali o Sr. José Álfio da Silva, Rosana Roriz de Lima Reis, Alencar Araujo Leite, Maria da Conceição Oliveira da Silva, Didimo Rocha, Marina Miguel, alem dos guardas noturnos, Jairo e Vardi.
15-Por que a Casa da Cultura é considerada patrimônio da humanidade?
A casa da Cultura não recebeu este título ainda, declarado pela UNESCO, porem cumpre a finalidade de preservar a história do lugar, da antiga cidade Santa Luzia hoje Luziânia.
16-Quais os órgãos ou projetos que contribuem para o funcionamento da Casa da Cultura?
O principal órgão mantenedor da Casa da Cultura é a Prefeitura Municipal a qual ela está vinculada administrativamente, através do Departamento de Cultura /Secretaria de Cultura e Desporto. Os principais projetos que garantem o funcionamento da casa da cultura e contribuem no aumento do índice de visitação, se liga ao projeto que culminou na criação da sala das cavalhadas, sala dos foliões, memorial Gelmires Reis e o “Quinta Musical”, de ampla aceitação e participação da comunidade de Luziânia.
17-Qual o nome atribuído à Casa da Cultura e qual o seu significado?
Casa da Cultura recebeu através da lei nº 1555 de 16 de setembro de 1993 de autoria do vereador Hermes Carneiro, o nome do cidadão Luzianiense, Rui Carneiro, microempresário, advogado militante, Ex professor titular de Direito previdenciário da AEUDF – associação Unificado do Distrito Federal. Filho de Antonio Carneiro e Maria das Dores Carneiro, foi um dos idealizadores da “Feirinha Por do Sol”, que acontece aos finais de semana na Praça Evangelino Meireles do Banco do Brasil, em Luziãnia Go.
18-O que justifica a planta arquitetônica?
A planta do Casarão da Casa da Cultura segue o padrão da arquitetura bandeirista, com a porta principal voltada para rua, e acesso a sala por amplo corredor e vários cômodos, que se destinavam aos quartos e varanda. A construção se fazia no limite do terreno, ou seja, no limite do alinhamento da rua possibilitando uma grande área interna que servia de quintal. Ali cultivavam-se, horta doméstica, plantações de árvores frutíferas, flores e criação de pequenas aves.
19-Quem foi o dono da Casa da Cultura?
A casa pertenceu ao Senhor Delfino Teixeira, Saturnino Meireles, Eliseu de Araujo Melo e Hortóbia Meireles Leite.
20-Quem é o dono atualmente?
A casa pertence a Sra. Hortóbia Meireles Leite, carinhosamente chamada de Dona Tuna.
21- Quantas pessoas viviam na antiguidade nesta casa e qual a historia sobre esta família?
É preciso maior aprofundamento nas pesquisas históricas para conhecimento das famílias que residiram na Casa da Cultura. Entretanto recorrendo ao auxílio de descendentes de antigos proprietários podemos constatar que: A família do Sr. Saturnino Meireles, casado com a Sra Livia Palestino Meireles, antigos proprietários do casarão, morou ali por muitos anos, juntamente com seus filhos, Adelina Meireles Palestino (Chóba), Lioba Meireles Pelestino, Cloves Bartolomeu Meireles Palestino (Bauer), Indeburgo Meireles Palestino (Bugo), Bolivar Meireles Palestino, Hortóbia Meireles Leite, Jaciara Rodrigues de Oliveira, Maria José de Jesus Meireles (Lequê), Ana Meireles Palestino, Dária Meireles Palestino, Comari Meireles Palestino. Segundo informação da Sra. Hortobia Meireles Leite (Arq. Ong Proteger. 11/03/2010), As crianças que residiam ali brincavam na sala da casa de “anelzinho”, brincadeira infantil que consistia num curioso ritual de adivinhação. Formava-se uma grande roda entre os irmãos e vizinhos, todos com as mãos postas (fechadas) sobre o colo. Uma criança no centro da roda com um anel escondido entre as mãos, passava de mão em mão o anel que ficava depositado sorrateiramente com algum dos integrantes do grupo. Em seguida, perguntava-se a todos com quem ficou o anel. Aquele que acertasse a pergunta iria para o centro da roda e continuava a brincadeira. A Dona Tuna nos contou ainda que, no quintal, brincavam de “Circo”, apresentando espetáculos as crianças do bairro e que ali existia um frondoso pé de jenipapo.
22-Se pudesse ser avaliada, qual seria seu valor?
É preciso considerar o valor de mercado imobiliário agregado ao valor histórico
23-Qual o procedimento para tornar um lugar particular em lugar público?
No caso específico da Casa da Cultua, o imóvel é alugado pela Prefeitura Municipal.
24-Porque a Casa da Cultura apresenta vários objetos antigos?
A Casa de Cultura preserva a historia da cidade. Os objetos e fotos integram o acervo municipal e contam parte da história da cidade.
25-Ao ser construída, quem financiou ou patrocinou todos os gastos para que a Casa da Cultura pudesse ser erguida?
Seus antigos proprietários. E não encontramos nenhum relato dos tempos antigos de que o casarão foi construído para um dia ser a sede do Departamento de Cultura e abrigar objetos antigos, para ser denominada de Casa da Cultura.
26-Qual o objetivo da construção desse espaço na cidade de Luziânia?
A casa foi construída certamente para abrigar seus antigos moradores, e cumpriu esta função por muitos anos, e a Prefeitura Municipal atualmente aluga o casarão para funcionar ali o que chamamos de Casa da Cultura. Pois é sede do Departamento de Cultura, e guarda o acervo histórico municipal, constituído de fotos e objetos antigos.
27-Qual o acervo da Casa da Cultura?
Constituído de objetos Antigos, fotografias, além de cópias dos documentos históricos do historiador Gelmires Reis e de outros escritores.
28-Como a Casa da Cultura divulga suas obras na cidade?
Através do Blog (internet), criado pra esta finalidade, cujo endereço é: www.casadaculturadeluziania.blogspot.com, além de contar com o apoio da TV Rio Vermelho na divulgação das atividades culturais desenvolvidas pelo Departamento de Cultura.
29-Todos têm acesso a Casa da Cultura?
Sim, a Casa da Cultura fica aberta de segunda a Sexta em horário comercial e também aos sábados, domingos e feriados.
30-As pessoas da Zona Rural têm acesso a Casa da Cultura?
Sim, muitos visitam e doam objetos antigos para Casa da Cultura, e no desenvolvimento do projeto “Quinta Musical - Encontro da Viola Sertaneja” é marcante a presença de participantes da zona rural.
(Departamento de Cultura – Casa da Cultura. José Álfio, Rosana, Alencar Leite, colaboração: Antonio Reis e Hortóbia Meireles Leite)

quarta-feira, 3 de março de 2010

LUZIÂNIA NO SISTEMA NACIONAL DE CULTURA



Funcionários da Secretaria de Cultura e Desporto e artistas de Luziânia no Plenário da Câmara de Vereadores na seção de apresentação do Projeto de Lei que cria o Conselho Municipal de Cultura. (Dezembro de 2009. Foto: Tiago Felix)

O plenário da Câmara Municipal de Luziânia recebeu no dia 17 de dezembro, ultima sessão do ano, a visita de um grupo de Funcionários da Secretaria Municipal de Cultura e Desporto, artistas, artesãos, pintores, atores, músicos e dançarinos para assistirem a reunião de votação do projeto de criação do Conselho Municipal de Cultura, que foi recebido com euforia pela classe artística. O projeto de autoria do vereador Alvaro Murilo, foi aprovado por unanimidade em meio aos aplausos dos artistas que se faziam presentes na seção. A Lei 3.326 de 18 de dezembro de 2009, sancionada pelo então prefeito Célio da Silveira, estabelece a criação do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA, e institui a CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA, institutos que nortearão os rumos da política cultural da cidade e se torna um importante passo para a dinamização do FUNDO MUNICIPAL DE CULTURA, previsto no artigo 12º da citada lei. O movimento cultural de Luziânia conquista uma poderosa ferramenta e nova dimensão para a gestão cultural, ou seja, poderá receber recursos federais oriundos diretamente do Ministério da Cultura. Assim agentes culturais, produtores culturais, ONGs, Associações e artistas, poderão ter mais acesso aos recursos para implementação de projetos culturais. A institucionalização do Conselho Municipal de Cultura chegou em boa-hora, pois um promissor movimento de mobilização cultural empreendido pelo Departamento de Cultura possibilitou a criação de 07 (sete) associações culturais devidamente regularizadas e organizadas, dentre elas a Associação Recreativa e Cultural Bloco do Melêta, Associação Luzianiense dos Artistas Plásticos (ALUAPLA), Associação Luzianiense dos Músicos Interpretes e Compositores (ALUMIC), Associação das Companhias e Atores do Teatro de Luziânia (ACATEL), Associação dos Promotores de Evento de Luziânia, Associação dos Artesãos de Luziânia e ONG PROTEGER – Proteção Civil do Patrimônio Histórico e Artístico de Luziânia. As entidades, na sua maioria, em pleno desenvolvimento estão instaladas em casarão colonial, denominado Casa do Artista, Galpão Cultural, situado na rua do rosário nº 267, bairro histórico da cidade. A lei de criação do Conselho Municipal de Cultura em seu artigo 5º estabelece uma relação de 20 titulares para compor o conselho, onde inclui representantes do poder público municipal, Academia de Artes e Letras do Planalto, CREA, proprietário e morador de casarão tombado, e entidades culturais regularmente organizadas e nomeadas por decreto do chefe do poder executivo municipal. O Conselho Municipal de Cultura de Luziânia será presidido pelo Secretário Municipal de Cultura, que atualmente administra dois setores de grande importância ao desenvolvimento sócio cultural da cidade, Cultura e Desporto. (por: José Álfio)