sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ORATÓRIO DA SALA DOS FOLIÕES


Confeccionado no cedro rosa, madeira da região, adaptado com vidro corrediço e ornamentado com molduras onduladas, apresenta na parte superior, porta na forma de alçapão, ali, posteriormente, foi adaptado puxador e soquete com lâmpada incandescente para iluminar uma pomba de gesso, cuidadosamente colocada no interior do oratório para representar o Divino Espírito Santo. O oratório pertenceu a Sra. Anna Meirelles de Lima, (Neném de Alonço), filha do Sr. Josué da Costa Meireles e Maria Eliza Meireles. Nenén de Alonço, como era carinhosamente chamada, nasceu no dia 03 de maio de 1900 e faleceu no dia 26 de janeiro de 2004. Viveu parte da sua infância num imponente sobrado situado na rua do Santíssimo Sacramento nº 52, este sobrado foi construído por Manuel da Costa Meireles, no ano de 1840. Anos posteriores Dona Nenén mudou-se para uma casa na rua Coronel Antonio Carneiro, nos fundos do velho sobrado. Dona neném, foi uma das primeiras parteiras da cidade. Nos primórdios do surgimento dos serviços oficiais de saúde, auxiliou o médico Americano do Brasil, durante sua estada em Santa Luzia. O oratório foi restaurado pelo marceneiro Faustino Silva, para integrar o imponente altar da sala dos foliões “Ofir Mulato”, inaugurada no dia 20 de novembro de 2008. O oratório foi doado ao acervo municipal, em 14 de fevereiro de 2000 e constitui-se como principal relíquia da Casa da Cultura. Esta peça de valor artístico e histórico de Luziânia cumpre a função de testemunho palpável e visível da civilização que se desenvolveu no planalto central e contribui na preservação da memória dos lugares e personalidades que edificaram a cidade.(por: Jose Álfio)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

TEATRO NAS ESCOLAS


O grupo de Teatro Arte e Cia, da ACATEL (Associação das Companhias e Atores do Teatro de Luziânia), composto por cinco componentes, dentre eles, Elmo Ferrer, Kika Oliveira, Crys Lira, Jose Moreno e Joka Brasil, apresenta o espetáculo “Expressões artísticas” que une coreografias e texto relacionados à consciência negra. O espetáculo direcionado as escolas estaduais, contou com a participação de uma platéia atenta e compenetrada, a maioria de jovens do Colégio Estadual Valdir Roriz e do Colégio Cônego Ramiro, locais das apresentações. O espetáculo apresentou alto índice de aceitação pois muitos estudantes pediram autógrafo aos componentes do grupo, solicitando informações sobre cursos e oficinas do teatro. O cenário despojado e sem muito requinte, reduziu-se a um figurino afro, sem grandes ornamentos, com a presença de tambores e instrumentos de percussão. O espetáculo mostra a diversidade étnica e cultural da sociedade, e segundo o Diretor do Grupo e Presidente da Acatel, “a mensagem que o espetáculo quer passar, além do respeito a raça negra, comemorada no dia 20 de novembro, é a mistura étnica e racial e a difusão do teatro”. Assim o grupo de teatro da ACATEL, leva o teatro para as ruas, as instituições que sensíveis ao movimento artístico e cultural da cidade abre as portas para a manifestação da cultura. A ACATEL , fica na rua do rosário nº 267, a instituição devidamente registrada, prepara jovens e adultos para atuarem nos espaços culturais da cidade através de oficinas e cursos de Teatro. (Por: José Álfio)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O GALO CARIJÓ - MASCOTE DA CASA DA CULTURA


Ao adentrar-mos na Casa da Cultura, na área onde está edificado o fogão caipira, deparamos com um objeto inusitado, um “galo empalhado” fixado em pedestal colocado na parte mais alta do fogão. A ave parece estar ali por acaso, e prepara-se para deflagrar um prolongado canto, um entoado cocoricóoo, dando-nos a impressão de que faz parte do ambiente da casa, já que existe ali um amplo quintal com a presença de um casal de galinhas da angola, comumente conhecidos como “cocá”. O galo já se tornou verdadeira atração da casa, pois alunos das escolas públicas e particulares, colocarão até nome no galo, chamando-o carinhosamente de “Juscelino”, talvez uma alusão ao grande estadista brasileiro Juscelino Kubischeck construtor da cidade de Brasília, juntamente com Oscar Neimeyer e Lucio Costa. O galo foi doado ao acervo municipal por Ronan Danilo de Oliveira em 23 de março de 2009, segundo registro constante no termo de doação, o galo, ja empalhado, foi adquirido na cidade de Cristalina Go, depois longo periodo aos cuiddos do novo dono, foi levado para Fazenda Ferras, municipio de Luziânia, de propriedade do Sr. Valdemar Oliveira e Arlinda Marra de oliveira, tios de Ronan. Ao que tudo indica o galo não está alí por acaso, constitui-se numa espécie de monumento, um galo que virou objeto, uma peça que virou arte, pois tem algo a comunicar, quem sabe para nos lembrar que a maioria dos casarões mantinham em seus quintais aves que tinham a função de promoverem a limpeza do quintal, funcionando como exímios agentes sanitários, pois combatiam os animais peçonhentos, aranhas, escorpiões, barbeiros e outros insetos, evitando que estes proliferassem pela casa, trazendo sérios riscos a saúde dos moradores. Além das aves fornecerem aos antigos proprietários dos casarões, a carne e ovos de singular sabor e valor nutritivo, pois ainda é muito apreciado aqui na região o famoso ovo caipira. Nas madrugadas silenciosas do tempo dos casarões, o silencio era quebrado pelo canto melancólico do galo carijó a beira das janelas de aroeira dos velhos casarões, especialmente no período natalino, onde o seu canto se tornava mais perceptível e simbólico, pois em sintonia com outros galos de outros quintais realizavam uma verdadeira sinfonia que sonorizavam a noite do natal da antiga e progressista cidade de Luziânia. (Por: José Álfio)

CAÇAMBAS DA CASA DA CULTURA


As Caçambas (estribos femininos), em número de nove, com plaquetas descritivas e catalogadoras, pertencem ao acervo municipal e chamam a atenção pelo seu formato e brilho. Confeccionadas em metal amarelo, apresentando ornamentos simétricos, desenhos sugestivos em arabescos barroco nos sulcos que cortam o bronze, estão cuidadosamente dispostas, em portal azul da Casa da Cultura de Luziânia. Estes elementos da utilitária antiga pertencem à classe dos acessórios utilizados na montaria de animais, especialmente o cavalo. Ao arrear o animal, ou seja, colocar a cela, apetrechos para condução dos mesmos; a Caçamba, era afixada ao Cião(arrêio feminino), geralmente utilizada exclusivamente pelas mulheres, pois além de servir-lhes como suporte aos pés das senhoras ou distintas damas, tinha a função de protegê-los dos galhos pontiagudos e dos espinhos ou capins cortantes. Até o ano de 1965, logo após a chegada de Brasília, foi bastante utilizada no transporte das senhoras das antigas fazendas da região aos locais dos festejos de núcleos habitacionais que se desenvolviam aqui na região, especialmente a Festa do Divino, iniciada no ano de l753, na antiga cidade de Santa Luzia, hoje Luziânia GO. (Por: José Álfio)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

CASA DA CULTURA ABRIGA LIVRO TOMBO

(Alencar de Araujo Leite e Rosana Roriz de Lima Reis, funcionários da Casa da Cultura com os Livros do Patrimônio Imaterial. Foto José Álfio 2009)
Destinado ao registro de bens culturais de natureza imaterial, subdivididos em quatro temas a saber: Livro de Registro dos Saberes, das Atividades e Celebrações, das Formas de Expressão e dos Lugares. Instituído pela lei nº 3133 de 06 de março de 2008, os livros foram recebidos com grande euforia no meio artístico e cultural, pois constituem num importante passo para a preservação das tradições, saberes, do folclore e das formas de expressões da cultura regional. Os livros em capa dura, foram revestidos com papel camurça, nas cores verde, alaranjado, azul e vermelho e receberão cordão dourado e prateado para ornamentá-los e caracterizá-los como suporte para inscrição dos diversos registros que caracterizam os aspectos do patrimônio imaterial. Para que uma atividade, forma de expressão, saberes, possa ser registrado é preciso que se elabore uma descrição sucinta e encaminhe-se ao órgão municipal do patrimônio cultural, atualmente a Secretaria de Cultura e Desporto/ Departamento de Cultura/ Casa da Cultura, que após análise técnica a submeterá ao Conselho Municipal de Cultura, cujo órgão ainda se encontra em fase de estruturação e institucionalização. Mesmo com os órgãos gestores da cultura ainda em faze de estruturação os livros já receberão alguns registros de grande importância a preservação dos aspectos expressivos que mantêm viva a tradição local. No livro dos lugares nenhuma atividade, ou especificidade geográfica foi apresentada, bem como o livro das formas de expressão que permanece vazio. Com relação ao livro dos saberes, está ali transcrito como registro de bens culturais de natureza imaterial o famoso doce do marmelo, com todo seu processo de feitura, inclusive os ingredientes utilizados. No livro das atividades e celebrações está transcrito A Folia do Divino Espírito Santo, com breve histórico, rituais, figuras e símbolos que caracterizam esta manifestação cultural e religiosa. Os livros permanecem guardados em armário próprio a vista de qualquer cidadão que almeja consultá-los. Esperamos que os cidadãos de Luziânia possam valorizar a historia da cidade, contribuindo para que as tradições e a história do lugar se mantenha viva e acessível todos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

ESCOLAS DE LUZIÂNIA E A CASA DA CULTURA


Alunos da Escola Estadual Cônego Ramiro no quintal da Casa da Cultura, descontração, integração, contato com a história da cidade. (foto: José Álfio, 2009}

ESCOLAS DE LUZIÂNIA E A CASA DA CULTURA


A Coordenação da Casa de Cultura de Luziânia, vém registrando um número considerável de escolas da rede municipal, estadual, particulares e de outras cidades visitando a intituição. O Controle de visitas criado através de formulário próprio, a partir de agosto de 2009, ja registrou as visitas das escola: Antônio Março de Araújo, da Área especial 148 do P.E.D.II, Escola Presbiteriana do Gama, Escola municipal do Kennedy, Escola municipal professor Sebastião de Araujo Machado, situada na Rua José de Melo, Escola municipal Silas Santos Junior, situada na segunda avenida quadra 41 Lotes 1/5, Vila Guará, Escola municipal Estrela Dalva VII, Secretaria Municipal de Educação, alunos do EJA, Escola Nossas Senhora Aparecida, Escola Estadual Jardim Horiente, situada na rua 14 Área especial s/nº, Valparaiso Goiás, Colégio Santa Luzia, situada na Rua alvorada lotes 01 a 14, no bairro do rosário, Escola Municipal Dilma Roriz Medeiros, situada na Av. do Trabalhador, gleba B-4.
No dia 04,05 e 06 de novembro a Casa de Cultura recebeu a visita dos alunos da Escola Estadual Cônego Ramiro, situada na Rua João Braz. Estiverão na companhia dos estudantes as professoras, Rizia Pereira dos Santos, Núbia Elzira Meireles, e Josélia Macedo Araújo. Os alunos, em torno de trinta e dois, do sétimo ano da turma "E", se encantarão com os objetos históricos da Casa. Visitaram a Sala Gelmires Reis, a Sala dos Foliões e a Sala das Cavalhadas, além da velha cozinha onde se encontra, além de peças do ultilitário antigo, uma figura inusitada, um galo empalhado,com o qual a criançada se divertiu e descontraiu o grupo com comentários e alusões às peças antigas, e a imponência do galo carijó sobre um fogão à lenha. Partiram dali, indo direto para o quintal da Casa, que abriga diversas espécies de árvores e é cortado por um pequeno regato, chamado corrrego de Santa Luzia. Ali se depararam com o grande Carro-de-Bois, o Monjólo e o Engenho, além de observarem a quantidade de "saguis" (macaquinhos) que saltam de galho em galho das exuberantes magueiras que compõe o verde do quintal da Casa da Cultura. Geralmente algumas crianças retornão a Casa de Cultura acompanhadas de seus pais, para dividirem com eles as curiosidades da nossa história. A casa de Cultura permanece abérta a visitação pública das 8 as 17:00 h inclusive aos sábados e domingo. Maiores informações com a coordenação da Casa pelo fone 39063279 e 39063262. ( Por: José Álfio)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

QUINTA MUSICAL - NOITE DO POP ROCK


Palhaço "Ordinael", descontração e animação.

QUINTA MUSICAL - NOITE DO POP ROCK


Banda Inversus ( Neviton, samuel e Messias)

QUINTA MUSICAL - NOITE DO POP ROCK


Banda DYM ( Hudsom, Alison, Rafael, Osiel)e na bateria Paulo Rogério

QUINTA MUSICAL - NOITE DO POP ROCK


walas,da Banda Prefácio.

QUINTA MUSICAL - NOITE DO POP ROCK


Jeferson do Sax

QUINTA MUSICAL - NOITE DO POP ROCK


banda barbarian (Pablo, Rodrigo, Sergio e Raulen)

QUINTA MUSICAL - NOITE DO POP ROCK


Silvio Duarte, Brena Lee e Milenne kelly

QUINTA MUSICAL - NOITE DO POP ROCK


Solelis e Thiago Veloso

QUINTA MUSICAL - NOITE DO POP ROCK


Depois de um forte temporal que provocou a inundação de vários pontos da cidade, principalmente o centro comercial, com ruas alagadas, dificuldades no trânsito, transtornos de locomoçõao dos pedestres, queda de energia e forte ventania, a cidade parou, até que a chuva cumprisse sua função no ciclo vital do dia-a-dia. Na manhã do dia 29 de outubro, última quinta do mês, o sol voltou a brilhar, e na rua, faixas e anúncios de um moto-som divulgava a noite do pop rock, na Casa da Cultura. Uma realização da Secretaria de Cultura, através do seu Departamento de Cultura programou o início do evento para as dezenove horas, e as bandas comparecerão. Músicos dos diferentes bairros, desde a vila Guará até a cidade de Valparaiso, marcarão presença no evento. Associações culturais organizadas, autoridades municipais, empresários, famílias acompanhadas de jovens e crianças, comparecerão ao evento para conferir de perto a produção musical que se desenvolve em Luziânia. Na noite do dia vinte e nove de outubro, a Casa de Cultura se iluminou para receber o público que lotou o quintal da casa. Muitos visitantes, não conheciam o acervo municipal, constituindo-se numa visita cultural, pois a partir deste encontro estabeleceram-se um contato com a história da cidade.O evento desenvolveu-se pelo sorteio da ordem de apresentação, e contou com as seguintes bandas: Banda DYM( Hudsom, Alison, Rafael e Osiel), Solelis e Tiago Veloso, Banda Barbarian ( Pablo, Rodrigo, Sergio e Raulen), Banda Inversus (Neviton, Samuel e Messias), Jeferson do Sax, Brena Lee, Silvio Duarte e Milenne Kelly, e Banda prefácio, com o músico Walas.A programação icluiu na abertura o noome dos colaboradores e patrocinadores. No momento das assoociações ocorreu o sorteio do quadro do pintor Antonio Feitosa doado a ALUAPLA (Associação Luzianiense dos Artistas Plásticos). O momento dos aniversariantes do mês foi bastante concorrido sendo três pessooas do público presenteadas com camisêtas da Secretaria de Cultura e Desporto, além de receberem cartões-postais que retratam os monumentos da cidade, um produto da ONG PROTEGER ( Proteção Civil do Patrimônio Histórico e Artístico de Luziânia). A descontração e diversão dos convidados contou com a colaboração da trupe de palhaços "Ordinael". Um comentário digno de nota surgiu no decorrer do evento quando se disse que "São Pedro gosta de Pop Rock, e também gosta de todos os artistas, pois a chuva cessou, descançou um pouquinho para que a cidade cantasse". Na madrugada de outubro, depois que finalizou o quinta musical, a chuva voltou cumprindo sua função no ciclo vital do dia-adia e com certeza quem foi à Casa de Cultura relembrou os clássicos do pop rock, tempo em que se ouvia a musicalidade, a poesia, e a irreverências dos grandes nomes do pop nacional, Casusa, Rita Lee, Barão Vermelho, Raul Seixas e tantou outros que foram lembrados no quinta do pop rock. Por: José Álfio.